Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos
Ensaio de compressão
O esforço axial que gera um rompimento do corpo
submetido a um esforço, é chamado de compressão. Esses ensaios são realizados
em concretos, distribuído uniformemente em toda seção transversal do corpo de
prova, com dimensões padronizadas e submetido a uma força axial distribuída.
Assim sendo o mais indicado para avaliar as características do concreto.
Procedimentos
Após ser
armazenado no laboratório da instituição, em uma superfície plana, firme e sem
vibrações durante 24 horas. Os corpos de
prova passam a ser mantidos em cura úmida ou saturada, até a idade de ensaio,
tendo como processo de cura de 28 dias, segundo a NBR 7215 e estabelecendo as
datas de rupturas descrito pela ABNT NBR 5739.
Corpos de prova submersos em água, foto: Laís
Prensa
A NBR NM ISO
7500-1 estabelece critérios para as máquinas de ensaio (prensa), o corpo de
prova retificado deve ser colocado em posição de ensaio, cuidadosamente
centralizado no prato inferior.
O carregamento do corpo de prova da equipe foi
realizado em prensa manual, aplicado continuamente e com velocidade constante
durante todo o ensaio, até o momento da ruptura.
Corpos de prova sendo colocado na prensa, foto: Monique
1ª Ruptura
No dia 02/05/2018, foi rompido o
primeiro corpo de prova, com 7 dias de cura.
Realizando o teste, foto: Alexia
Força exercida no corpo de prova até a sua ruptura , foto: Flávia
Calculando, quantos Mpa foi alcançado em 7 dias:
Conclusão: Em 7
dias o corpo de prova 1, chegou em 30,12
Mpa, ou seja, 100,4% do desejado.
- · Tipo de ruptura de Corpos de Prova, seguindo a NBR 5739-2007
Tipo de ruptura de Corpo de Prova, foto: Monique
Tipo: Tipo E, Cisalhada.
2ª Ruptura
Calculando, quantos Mpa foi alcançado em 14 dias:
Conclusão: Em 14 dias o corpo de prova 2, chegou em 24,5 Mpa, ou seja, 81,67% do
desejado.
3ª Ruptura
No dia 22/05/2018, foi rompido o
terceiro e quarto corpo de prova, com 28 dias de cura.
Realizando o teste, foto: Laís e Samuel
Força exercida nos corpos de prova 3 e 4, respectivamente, até a sua
ruptura , foto: Alexia e Flávia
Calculando, quantos Mpa foi alcançado em 28 dias:
- · Corpo de Prova 3 :
- · Corpo de Prova 4 :
Conclusão: Em 28
dias o corpo de prova 3, chegou em 29,41
Mpa, ou seja, 98,04% do desejado. E o corpo de prova 4, chegou em 30,93 Mpa,
103,1% do desejado.
- · Tipo de ruptura de Corpos de Prova, seguindo a NBR 5739-2007
- · Corpo de Prova 3:
Tipo de ruptura de Corpo de Prova, foto: Flávia
- · Corpo de Prova 4:
Tipo de ruptura de Corpo de Prova, foto: Samuel
Conclusão
Após 28 dias, os ensaios de resistência ficaram abaixo do valor definido
pelo Fck - 30 Mpa. Considerando que o material durante o processo de
envelhecimento pode sofrer várias patologias, tendo a necessidade de utilizar
vários métodos de estudo para a avaliação. Diante dos resultados é possível ver
diferenças, pois a granulométrica dos agregados e o método de cura são métodos
que determinam a resistência.
Alguns possíveis erros que colaboraram para a
falha da resistência: inicialmente a cálculo do traço teórico, falta ou
acréscimo de água durante o processo da betoneira, o slump modificando a
consistência do mesmo, erros na elaboração dos corpos de prova, utilização da
prensa ou até mesmo erros humanos nos golpes constantes para os resultados. Vale
lembrar que os ensaios foram para fins educacionais, porém a garantia desses
testes é a resistência adequada exigida pelo projeto, sendo de suma importância
para a qualidade nas obras.
Referência
NBR 5739-2007
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